segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Superação e Concentração

Hoje pela manhã, lembrei--me dos amigos de curso. Talvez seja pela preocupação das provas estarem chegando novamente.
Perdi as contas de quantos desabafaram, dizendo-se cansados. Mas, para estes cansados tenho sempre a mesma coisa a falar: - Já? O curso ainda nem começo! Ainda estamos no primeiro semestre! Bola pra frente...ainda estamos dando nossos primeiros passos! Daí me deparo com todos direcionando os olhos para o chão.
O que será que acontece com os estudantes de hoje em dia? Será que estão cansados desta didática de ensino? Será realmente que o ensino tradicional está mesmo falido? O que justifica esse cansaço mental?
Claro que levo em consideração que a grande maioria trabalha, mas por que também não se cansam de sair para beber após a aula de sexta feira?
Tento dar forças para todos que chegam a desabafar para mim, mas percebo que meus argumentos não são fortes o suficiente, pelo contrário, são desanimadores.
Espero sinceramente, que consigam forças para finalizar este semestre. Temos apenas 1 mês. E vamos sim, comemorar semestre por semestre e quando percebermos, estaremos no último.
DESEJO AOS MEUS COLEGAS E AMIGOS DE TURMA, MUITA FORÇA E CONCENTRAÇÃO PARA ESTA ÚLTIMA ETAPA DO SEMESTRE.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quando lhe calarem, tenha certeza que morreu.


Quando me calarem, me impedirem do direito pessoal de liberdade de expressão, terei certeza que ceifaram minha vida de uma forma bruta e violenta.
Por que é tão complicado apontar os erros daqueles que se julgam fortes dentro de um contexto de poder?
Por que para expressar uma indignação dentro do centro acadêmico tenho que pedir para omitirem meu nome, para que somente assim, eu não sofra represálias?
Não vou deixar de me pronunciar e achar o que penso, quando vejo que não temos respeito nenhum por aqueles que trabalham em uma Faculdade, uma Universidade.
Não vou admitir jamais que um funcionário não me trate bem  por que sou aluna.
Pelo que sei competência ou a pessoa tem ou não tem.
Ou trata bem seus coordenadores, seus professores e seus alunos, ou então desistem de perguntar nossa opinião sobre os serviços. Pois a listagem de queixas será bem extensa.
Professora em sala de aula diz:" - Você paga a faculdade para o funcionário trabalhar e não para sorrir". Alguém pode me explicar?
Quer dizer que pago uma faculdade cara, um curso caro, para o funcionário me "bater" na hora de um atendimento?
Afinal, quem paga o salário? O mínimo que podem fazer é sim, nos atender bem, sorrir, oferecer uma água e um café. E não nos tratar como bandidos, como marginais. Mesmo se fossemos, não justificaria.
Quem faz a faculdade são os alunos. Alguém pode dizer isso aos funcionários em questão?
Criei esse blog com o intuito de deixar registrado minha vida acadêmica. Por conta disso, não vou omitir esses erros que cometem contra nós.
Espero que possam reverter essa situação o quanto antes. Reciclarem seus funcionários para que façam jus ao padrão que tanto se orgulham de ÚNICA FACULDADE INTERNACIONAL DO CEARÁ.

sábado, 15 de outubro de 2011


"A palavra origina-se do francês grève, com o mesmo sentido, proveniente da Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho. O termo grève significa, originalmente, "terreno plano composto de cascalho ou areia à margem do mar ou do rio", onde se acumulavam inúmeros gravetos. Daí o nome da praça e o surgimento etimológico do vocábulo, usado pela primeira vez no final do século XVIII.
Originalmente, as greves não eram regulamentadas, eram resolvidas quando vencia a parte mais forte. O trabalho ficava paralisado até que ocorresse uma das seguintes situações: ou os operários retornavam ao trabalho nas mesmas ou em piores condições, por temor aodesemprego, ou o empresário atendia total ou parcialmente as reivindicações para que pudessem evitar maiores prejuízos devidos à ociosidade."
Até onde vai o direito do trabalhador em exigir condições favoráveis de trabalho?
Coloquei a imagem do então governador do Ceará para explicitar um motivo coerente e aceitável de greve, no caso da dos professores da rede pública. Uma educação de vergonha, não devia ser exigida e sim devia ser um requisito básico dentro de um governo preocupado com o futuro de uma nação.
Estamos repletos de greves. Estamos até certo ponto atados, pois estamos sendo atingidos diretamente, como sociedade e ninguém consegue um acordo. Ou seja, ninguém lembra do cidadão que depende do serviço de qualidade dos trabalhadores paralisados. Os professores em greve, os bancários e uma ameaça de greve por parte dos policiais civis. Agora fica a pergunta: Até quando iremos sofrer com o impacto desta politicagem desmedida? Ou teremos que esperar os mártires sacrificarem suas vidas para conseguirem um trabalho descente? 
Está na hora do Ministério da Educação colocar Política dentro da grade curricular dos estudantes do ensino primário. Por que não? As crianças não são o futuro do país? Nada mais aceitável que ensiná-las a Política como tem que ser. Tirar este véu da ignorância seria uma caridade. 
Tudo aquilo que estamos passando, juntamente com os grevistas nada mais é do que a incapacidade de praticar seu correto direito de cidadão. A verdade que não sabemos votar. E com isso acabamos votando em pessoas que são também incapazes de gerir com competência um Estado.




terça-feira, 11 de outubro de 2011

Capacidade Relativizada


Mais um dos meus trabalhos de Direito Civil...

Um menor de 14 anos com certeza deve responder como uma pessoa adulta a todos os tipos de crimes que seja capaz de cometer.
Não tem como dizer que este jovem não sabe o que está fazendo, ao apertar o gatilho ou desferir golpes de faca em sua vítima.
Por que poupar este menor das penas previstas em Lei se o crime que cometeu é igual ao crime de uma pessoa maior de idade?
No entanto, é necessário que se tome cuidado com certas medidas, para que daqui a pouco não estejamos condenando nossas crianças de 10 anos. Que em muitos casos realmente, podem cometer crimes ingenuamente, por terem tido acesso a arma de fogo do pai ou de algum responsável. Atingindo acidentalmente um amiguinho que estivesse ao lado.
No entanto, antes de condenar, se faz necessária uma análise minuciosa do seu histórico familiar, para então ter como definir os traços a personalidade do menor, que expliquem o que levou a tomar tais atitudes, ceifando a vida de um colega. Assim como também, é de suma importância presenciar o convívio familiar do mesmo. Lembrando que, alguns psicólogos acreditam que parte da personalidade humana se adquire até os 8 anos de idade. Geralmente a criança que sofre abusos e maus tratos se torna um adolescente, um adulto rebelde e agressivo. Notemos o caso de crianças que sofrem com opugnações diárias de seu pai ébrio ou de sua mãe dependente química, não poderão crescer com a docilidade inerente a crianças que possuem um lar sadio. Mesmo assim, um lar decadente não possui indícios suficientes para se tornar o responsável isolado deste fato.
Após toda análise feita por profissionais deve-se concluir que o menor infrator poderá ser enquadrado diante à uma capacidade relativizada, pelo crime cometido.
Por conseguinte, se este menor não for devidamente punido, com certeza irá se tornar reincidente. Pois estará salvaguardado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Que dentre outras coisas, determina que fique recluso apenas alguns anos.
Menor infrator que mata, não deve ficar recluso por apenas 4 anos! Deve sim, ficar por mais 10, 15 anos. Deve ser julgado dentro da gravidade do ato que cometeu. Afinal quem mata uma vez, dificilmente não matará uma segunda vez!
A sociedade está um caos, isso é notório. Pensar que ser humano evoluiu com o tempo é ilusório, continua tão primitivo quanto os Homens da Caverna. Acreditar que um delinquente irá se converter a um cidadão de bem, é tapar o sol com a peneira.









domingo, 9 de outubro de 2011

Preconceito Linguístico - Marcos Bagno

O assunto abordado pelo autor em questão é de suma importância para aqueles que desejam de certa forma se libertar das algemas primitivas do preconceito dentro da própria Língua Portuguesa.
É dividido em 3 capítulos, onde no primeiro é explicitado alguns mitos que cresci ouvindo. Como por exemplo: "Brasileiro não sabe Português..."; "Português é muito difícil"; " O lugar onde se melhor fala Português no Brasil é no Maranhão". Escolhi apenas alguns mitos, no entanto, são 8 mitos no total.
O objetivo está em fazer com que as pessoas entendam que a Língua é dinâmica e evolui com o tempo. É necessário que haja uma mudança também na sociedade. Que percebam a necessidade de se libertarem de conceitos de séculos passados. Assim como também, se tornarem de uma vez por todas independentes do Português de Portugal. É necessário que o Brasil crie sua personalidade Linguística. Que a sociedade não pare no tempo, não se torne igapós. 
No capítulo seguinte tomamos ciência de pequenos textos de autores preconceituosos, tais como Napoleão Mendes de Almeida, onde ataca veemente "os delinquentes da Língua Portuguesa"; também cita Luiz Antoni Sacconi e o "Festival de Asneiras". Talvez sejam considerados preconceituosos, pelo fato de tão somente ultra conservadores e acreditarem que o correto está baseado dentro da Gramática do início do século XIX.
Finalmente, o último capítulo se torna um sopro de um dia ensolarado, onde sugere a "Desconstrução do Preconceito Linguístico". Ou seja, faz com que se crie condições necessárias em abordar um novo método de ensino, uma nova visão, um novo conceito de didática. Aconselha os professores, formadores de opiniões, a se tornarem cientistas e pesquisador, do seu próprio método de ensino da Língua Portuguesa. Transmitindo aos jovens que Português não é difícil, como aprendemos quando criança.
Aconselho este livro pela forma interessante e descontraída de abordagem de um assunto tão polêmico.
Percebe-se realmente que é o erro gramatical só é encarado desde jeito por que foge daquilo que é considerado padrão. Um livro ótimo para o estudante e para o professor do século XXI.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"A força do Direito, deve superar, o direito da força"

Aproveitando o dia de pura inspiração, quero deixar aqui publicado neste blog, um dos trabalhos que professor Dirceu Medeiros ( http://profmedeirosconcursos.blogspot.com/ ) nos passou para ser entregue antes da prova.
Vale ressaltar que o texto a seguir está baseado unicamente em minha opinião. Lembrando que de acordo com nossa Constituição. "Título II- Dos Direitos e Garantias Fundamentais - Capítulo I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS - IV: é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato".

Quando Rui Barbosa disse: A força do Direito deve superar o Direito da força. Não deixou explicito qual seria o tipo de Direito e de força estava se referindo.
No entanto, pode-se interpretar esta frase dentro de vários prismas. Pois força e Direito em alguns casos podem ser relativos.
Primeiramente, onde se inicia a força do Direito e quem irá atribuir-lhe esta tal força?
Só quem poderá conseguir que o Direito exerça sua função, um profissional bem preparado e consciente do seu papel de juristas. Pois, na sociedade encontramos inúmeros casos de abuso do Direito e do poder. Profissionais que querem se favorecer do seu grau de instrução, que enganam os que não possuem uma capacidade de julgamento pelo simples fato de não serem conhecedoras das Leis e das diretrizes do Direito. Quantas e quantas histórias ouvimos por aí de pessoas que tinham a causa ganha e do nada perdem?Levando a pensar que aquele advogado se vendeu?
De uma forma ou de outra a força do Direito prevaleceu, pois quem irá atrás de provar que existiu ou não fraudes do advogado?
E quantos políticos, principalmente os Presidentes da República, usam a força do Direito dentro da sociedade?Acabam cometendo arbitrariedades, modificando até a própria Constituição, enchendo-a de emendas que lhe favorecem.Ou até mesmo, nas ações exacerbadas, de alguns órgãos do governo, como foi o caso da Polícia Federal na chamada “Operação Voucher”. Que prendeu 35 funcionários e executivos do Ministério do Turismo, utilizando algemas nas prisões. Mesmo sendo cientes que na Súmula Vinculante do STF de 2008 determina-se que o uso das algemas deve ser feita apenas nos casos de risco de resistência, possibilidade de fuga ou de riscos aos policiais. Com certeza não encontramos a força do Direito. O que encontramos e percebemos nestas ocorrências, que muitos possuem uma visão de força do Direito completamente deturpada!
Agora observando o significado do direito da força: A força nunca teve Direito.
Salvo na Antiguidade, onde tudo era definido dentro da força bruta e física. O maior exemplo disso é o Código de Hamurábi da Mesopotâmia. Onde a escala de penas era determinada pela Lei de Talião. Palavra originada do Latim, que significa tal ou igual.
 Daí a tão conhecida frase: “Olho por olho, dente por dente”. Naquela época, podemos dizer que a força possuía um Direito, pois tudo era decidido através do uso da força muitas vezes levando a morte do infrator.
Datavenha, ainda hoje ouvimos relatos de alguém fazendo justiça com as próprias mãos. Neste caso, a punição, por mais que não venha a galope e sim a passos de tartaruga, irá ocorrer inevitavelmente, diante a força do Direito. Mesmo o justiceiro em questão alegue legítima defesa. Até para este justiceiro existe uma pena prevista em Lei. Acreditar que a força e o Direito são aplicados corretamente dentro da sociedade atual é pura utopia.

Vida pós-prova

Como havia escrito no "post" anterior, nossa última prova foi de Direito Civil. Fiquei bem preocupada, pois apesar de ter sido pesquisada no Vade Mecum e em dupla não foi tão fácil quanto pensei.
Analisar 5 casos e aplicar a Lei limpa e seca me deixou bem apreensiva, afinal de contas, o Direito não é uma ciência exata, quanto pensamos de um jeito em seguida percebemos que poderia ser de outro. Ou seja, é uma ciência que pode nos levar por várias vertentes dentro de um mesmo contexto.
No mínimo, esperei receber mais rápido possivel o resultado, mas não é isto que está acontecendo...
Recebi a nota de duas matérias, uma delas aquela que fiquei traumatizada, posso assim dizer, a de IED. Consegui atingir a média e isso me deixou bastante aliviada. Agora estou mais consciente e segura do ensino da professora. Senti pela feição de decepção de alguns colegas. Sei exatamente que alguns estudaram tanto quanto eu. Pecaram apenas na hora de responder algumas questões. Não se lembraram quando a professora informou que queria o conceito do autor dos textos que passou em mais de 3 linhas.Também soube que tirei nota máxima em Política. Minha visão sobre Direito Quântico estava dentro daquilo esperado pela professora, ainda bem!
Agora é serenar a mente e iniciar paulatinamente o novo processo de aprendizagem, pois daqui para as próximas provas serão apenas alguns meses.


domingo, 2 de outubro de 2011

Da capacidade; do direito da personalidade; da ausência...



Amanhã é a prova mais esperada. Prova do professor Dirceu. Da matéria que nos estimula e nos encanta. Direito Civil. Com certeza a faculdade agiu muito bem em mudar a matriz curricular para que os alunos do primeiro semestre tivessem esse primeiro contato com o curso de Direito propriamente dito.
Ele que me inspirou a criar esse blog. Graças aos trabalhos que nos passou, onde um ele disse que se fosse o melhor seria publicado. Pensei que poderia publicar meus trabalhos, meus textos, minhas impressões sem ter que esperar pela atitude de alguém para isso. Às vezes a iniciativa é fundamental. Por isso criei coragem para me expor, falando de assuntos que ainda estou tão verde. Ainda bem que posso contar com a assessoria de alguns.
Talvez a prova seja dentro das nossas capacidades, ele seja humano o suficiente para entender que com apenas 2 meses de aula não temos ainda condições de pensar como um jurista.
Por falar nisso, a prova de sexta não vou falar que foi difícil, mas também não foi fácil. Achei cansativa e confusa. Não sei se vou tirar uma boa nota, apesar de ter respondido conscientemente todas as questões.
Estou morrendo de ansiosa para saber das notas, ninguém ainda se teve o trabalho de lançá-las no site. Só me basta aguardar...