sexta-feira, 25 de novembro de 2011

E a tecnologia, onde irá parar?

Lembrei da aula de Ciências Políticas, onde a professora Ana Valeska nos indaga sobre a tecnologia e dentro deste questionamento, nos pede para escrevermos uma breve resenha sobre esta questão.
Escrevi o seguinte: A tecnologia afinal, é maléfica ou benéfica? Quem poderá responder? Não sei, só sei que as opiniões mudam de pessoa para pessoa.
A sociedade sempre foi manipulável, mesmo antes do advento da globalização. A diferença é que hoje em dia estamos sendo monitorados. Ninguém tem a idéia real, daquilo que deixa registrado no emaranhado cibernético. Mal sabem que mudaram de RG ( registro geral) para IP ( Internet Protocol). É atraves deste rastreamento que a Policia Federal consegue encontrar criminosos como: pedófilos, traficantes de mulheres e de crianças, estelionatários, dentre outros.
Para mim, a tecnologia é totalmente benéfica, tanto é que aqui no Brasil, votamos com urna eletrônica. Há 20 anos atrás era impossivel imaginar tanta rapidez no processo de apuração. Lembrando também na praticidade de levar as urnas aos municipios longiguos e de difícil acesso, como nas regiões ribeirinhas.
Outro exemplo é a vida político, hoje para ter acesso às ações passadas dos políticos, ou a "ficha limpa" basta se conectar, hoje está tudo no mundo virtual, só procurar corretamente.
Futuramente, os comícios sejam virtuais, quem sabe, poderemos acompanhar passo a passo a rotina dos nossos candidatos, como num grande reality show, fica até mais fácil de sabermos quem é quem, pois ninguém consegue fingir 24 h.
Poderia citar vários benefícios, no entanto, prefiro deixar claro que não é a tecnologia que é maléfica e sim, as pessoas que fazem uso dela. Assim como, não é a política que é maléfica e sim, aqueles que a praticam.


domingo, 13 de novembro de 2011

A POSSIBILIDADE DA PAZ


Assunto abordado na aula de Ciências Humanas e Sociais pela professora Pollyana, serviu como inspiração para duas postagens e daria para escrever muitos outros.
A violência persiste na sociedade, os crimes acontecem perto de nós e a mídia não esconde isso.No entanto, falando sobre mídia, a persistência de  informar sobre casos que não irão acrescentar em nada a humanidade é visível, gerando a  banalização do ato ilícito.Quantas e quantas vezes assistimos nos telejornais a mais nova forma de "saidinha bancária?".E assim, acabam atualizando os criminosos.
Quantas coisas boas acontecem por aí e as pessoas não tem conhecimento disso? Fico cronometrando o tempo de uma reportagem de um homicídio qualificado, geralmente dez minutos. E quando alguém comete um ato nobre, quanto tempo fica no jornal televisivo de quaisquer emissora? Se ficar mais de três minutos é muito. Como querem falar em paz, se são incapazes de divulgá-la?
Hoje os gladiadores não são mais homens com sede de sangue, enjaulado no Coliseu e sim, as drogas, que estão cada vez mais perto do homem comum, o álcool e a velocidade fulminando vidas em estradas, em calçadas, em esquinas. Num feriado prolongado, podemos contar quantos assassinados foram cometidos, mas perdemos quase as contas de quantas pessoas morreram e mataram no trânsito. Essa violência, é um grande vilão da sociedade. Agora somos vítimas de gladiadores e bárbaros no trânsito. A morte vem a galope junto com a irresponsabilidade e o egoísmo de muitos.
Talvez, se as autoridades tomarem as providências necessárias para exterminar os exterminadores poderíamos presenciar uma paz que não seria ideal, mas que poderia nos proporcionar uma melhor qualidade de vida.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Outro conceito de Paz


Alguns dias fiquei lembrando sobre a tese de Steven Pinker e de todos os seus conceitos sobre o mito da violência.
Achei  perigoso, de uma certa forma, quando disse que estamos num tempo de relativa não violência.
Mas qual seria esse antônimo? Paz? Será que podemos dizer que vivemos em uma época de paz?
Onde o terrorismo, o caos social, as drogas, a violência infantil e contra a mulher estão atingindo o píncaro?
Por outro lado, vou tentar fazer uma breve viagem ao tempo: Lembrarei da Antiguidade, onde não existiam as leis para barrarem todos os atos imorais dos homens. A força bruta e a agressão física faziam parte das relações sociais.O exemplo mais forte é do próprio Jesus de Nazaré. Como aquele jovem de 33 anos, ousava em se dizer filho do Pai? O mais engraçado é perceber o quão primitivo e incoerente era aquele povo, que escolheu um ladrão ao invés do homem que só pregava o amor. Outro exemplo na própria Roma Antiga, onde homens lutavam contra homens de uma forma bárbara e sangrenta numa arena, onde o povo, gritava ensandecido, para ver um deles morrer.
 Logo em seguida, puxarei pela memória até a  Idade Média. Onde os Reis e o Clero viviam imponentes sobre seus súditos.
Quem arriscaria a cabeça, indo contra a realeza e o Papa? Quem ousaria ter uma opinião, uma visão diversa, criativa, incomum para o seu tempo?Olhar além daquilo que era imposto e ordenado?
 Foram tantos os que foram sacrificados por conta disso.O que falar sobre Nicolau Copérnico e Galileu? E da hipótese  do Heliocentrismo, que afirmava que o Sol era o centro do Universo? Negando a teoria Geocêntrica, que era o que a Igreja Romana pregava. Copérnico perdeu a vida por conta disso.
Para mim, a maldade humana era cometida a cada esquina, sem moral e desregradamente.
A sociedade era absurdamente animalesca. Por isso que Pinker ousou quando disse que a violência está intimamente ligada à inteligência. Entendo inteligência nesse caso como EVOLUÇÃO.
Realmente, hoje não encontramos tantos gladiadores e tantos vinkings na rua, matando por matar. Matando simplesmente por sentir prazer em vislumbrar o sangue jorrar.
O caos urbano ainda está aí, mortes acontecem a cada segundo, mas será que isso parte da primitividade humana? Será que uma vez que evoluída a humanidade pode regredir, voltando ao seu estado de tantos anos atrás?
Esta tese de Pinker é um ótimo assunto para outros post. Em breve darei continuidade.