segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Indicações para estudos para tribunais

                                    


Meus amigos,

Tendo recebido vários e-mails questionando os livros e material de pesquisa, venho escrever a todos.

Quanto ao material a primeira coisa que deve ser observada é a organizadora da prova que será feita. Como os concursos dos TRT's vem sendo feito, em sua maioria pela FCC, fica mais padronizado o estudo.

1º - livros de doutrina: Para quem quer fazer ua pesquisa mais completa por estar estudando para vários concursos na área trabalhista, o livro que recomendo é o Maurício Godinho Delgado. É um livro muito completo, fala sobre toda temática, mas é muito extenso para um estudo rápido, ou seja, demora pelo menos 6 meses para estudá-lo. Outros muito bons: Amauri Mascaro Nascimento; Renato Saraiva. A Editora Impetus tem uma boa coleção para concurso.

2º - livros de resumo: Para quem está focado em um concurso mais próximo e para carreiras como técnico e analista, os livros de resumos são muito bons, porém, curtos, ou seja, não contemplam toda matéria. Livros com questões ajudam na relação das respostas e a Lei, o que é muito importante. A Editora método tem uma série muito boa. A coleção preparatório para concursos públicos da Saraiva é muito completa, porém nova, então deve ser olhada primeiro. Mas já digo, a da saraiva eu estou gostando muito. Mas lembre-se, sempre deve ser relacionado o assunto com a Lei para ter algum aproveitamento.

3º - livros para concursos: Cuidado com livros voltados para um único concurso, se a organizadora mudar, o livro quase não te ajudará. Para quem está começando a série de estudo para a prova da OAB ajuda o aluno de maneira bem didática a começar seus estudos. Uma coleção que gosto é a Coleção OAB nacional da Saraiva, boa e com boas dicas de prova.

4º - sites: Um site que ajuda bastante é o Questões de concursos. Tem questões para serem resolvidas, apontando os erros de marcação. Ainda, o melhor, tem um forum, onde vc pode discutir e aprofundar o estudo da matéria. Este site ajuda o candidato a entender a sua organizadora e permite um estudo focado, pois permite pesquisa pelo cargo, entidade, organizadora e assunto dentro da matéria.

Os livros que eu tenho e não largo:

Direito do Trabalho - Maurício Godinho;

Processo do Trabalho - Carlos Henrique Bezerra, Leone Pereira, Mauro Schiavi;

Processo Civil - Curso didático de Processo Civil do Elpídio Donizetti;

Sentenças Trabalhistas - João Alves de Almeida Neto.


Não esqueça, estudar processo do trabalho sem saber processo civil é muito complicado. Assim, sempre que for estudar o processo do trabalho o livro de processo civil deve estar por perto para auxiliar a absorção da matéria.

Por fim, estudamos até passar e não para passar!!

Força e garra, o sucesso vem com 95% de suor e 5% de talento!!!!!


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Análise - Zeidgeist Addendum - Fim



"Cedo ou tarde você vai perceber como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho." 

Quantos acordos foram firmados, desde Roma Antiga? Quantas obrigações foram cumpridas? Cumpra, se não cumprir, morra! Quantas pessoas vivem até hoje neste jogo de esconde-esconde com as obrigações sociais, jurídicas e financeiras? Pois até hoje não entendem que trabalham não para viver bem, mas para se endividarem e viverem dos empréstimos bancários. De acordo com o vídeo intitulado ZEITGEIST – Addendum de 2008, as pessoas trabalham para os bancos, ou melhor, trabalham para fortalecer o domínio de um império
Os manipuladores sociais e econômicos são os que realmente governam um país independente daqueles que o povo vota. Pois, candidatos do povo são facilmente eliminados pelos assassinos econômicos, que foram os responsáveis pela criação do Império Econômico de fato. O alvo principal era os recursos naturais de um país “subdesenvolvido” Que induzem este país à contrair uma dívida majestosa, para que o dinheiro fique concentrado em corporações e alguns ricos do país. A população não vê a cor do dinheiro, só sabe que o caminho é trabalhar. Muitas vezes governantes de países alvos dos assassinos econômicos, se preocupam realmente com o bem estar social. Mas, isso não era o que os “grandes” manipuladores esperavam. Ajudar o povo? Dar educação, oportunidade de adquirem conhecimento? Claro que não! Contratos, pactos são feitos e junto com eles cláusulas bem específicas de domínio e subjugação. Faça contrato, empréstimos, mas não esqueça os deveres e obrigações que devem ser cumpridos. Pedindo dinheiro ao FMI e depois não ter condição de saldá-lo é a conseqüência mais fácil de presenciar. Após isso, continue votando a favor do país que encabeça o Império Capitalista na cúpula da ONU ou então, vendam seus recursos mais preciosos para alguma corporação americana a preço de banana.
Hoje em dia tudo se tornou mais fácil e rápido por conta da Mídia. Uma das grandes manipuladoras dos tempos modernos.
Dizem que estão do lado do povo, mas na realidade estão do lado das grandes empresas, dos grandes “lobbies” políticos, feitos para influenciar a população sem educação e que sonha com o final feliz da novela das 21 horas. Pessoas são pagas pelos inimigos sociais para aparecerem na mídia e irem contra o governo de seu próprio país. Exemplo disso foi o golpe que o presidente da Venezuela Hugo Chavez sofreu no ano 2002. Mais uma vez a mídia aparece forte. Afinal, se uma quantidade relativa de pessoas determina que uma coisa não seja benéfica para as demais os veículos de comunicação generalizam e fazem que as pessoas acreditem que uma grande maioria pensa do mesmo jeito. Pura enganação. Mas Hugo Chavez foi inteligente na sua carreira política. O golpe não tomou o vulto esperado pelo fato de que a população estava inteiramente ao lado de Chávez. Dentro essa consideração sobre a mídia e sua influência sob a vida das pessoas o Ministro de Comunicação da Venezuela, Andrés Izarra afirma em entrevista que: "Fora da Venezuela há uma operação midiática muito grande" contra o governo do país e disse que "assessores" da oposição dedicados a lançar rumores "está há semanas, meses inventando todo tipo de coisas sobre Chávez". "Parte dessa operação procura desacreditar ou abalar à confiança, a fé, a lealdade que o presidente Chávez tem com seu povo". Ou seja, os “grandes” donos da economia mundial, ainda não desistiram de fazê-lo renunciar. E seus opositores incitam a insegurança nacional.
A Mídia assim como a Internet e a Globalização só vieram se aliar às novas máscaras de domínio. Tais máscaras que são utilizadas desde o Renascimento. Afinal, como escreveu Maquiavel: “Os fins justificam os meios”. Não importa o que deve ser feito para continuar no poder. O Absolutismo Econômico persiste ao longo dos tempos.
O domínio, a escravidão é tão grande, por todos os lados existem assassinos, inimigos não somente dos governantes que não aceitam serem subornados, mas também do povo, dos assalariados, dos pais de família. Se trabalham desejam obter uma boa qualidade de vida, necessitam comer, mesmo essa comida sendo a obra prima de Industrias Alimentícias que só distribuem uma comida pobre e carente de vitaminas e nutrientes. Pessoas trabalham para garantir o alimento da família, mas o que compram não passa de uma folha de alface plastificada e cheia de veneno. Enquanto compram, mas as prateleiras se enchem de produtos adulterados e falsificados. O agrotóxico cada vez mais presente na vida dos consumidores. Para quê? Para que eles enriqueçam outra grande Indústria americana. A Farmacêutica. Antigos dizem que as pessoas são aquilo que comem. Então quem come veneno, necessita de quê? Antídoto! Ou seja, remédios. Quanto mais doente as pessoas ficam, mais remédios e mais venenos irão ingerir.
As pessoas continuam presas na Caverna de Platão. Presas na Matrix, onde o Arquiteto não faz jus ao termo no singular, pois deve ser no plural, Arquitetos da vida humana. Que aniquila todo ser humano que esteja disposto a sair e voltar para contar o que realmente condiz com a verdade.
A realidade que o Capitalismo caiu assim como o Socialismo é notória. O grande Império Americano está falindo a cada dia. Depois de anos no poder, por trás de suas corporações e indústrias. A quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque de 1929 está se repetindo se é que já não se repetiu e a mídia não divulgou. Estamos vivendo em um período entre guerras, somente os mais ignorantes e manipuláveis não enxergam.
Diante disso tudo uma pergunta não quer calar: Como o Brasil conseguiu pagar toda a sua dívida junto ao FMI e ainda emprestar dinheiro? Como o presidente Luis Inácio teve a segurança necessária ao falar que o Brasil não iria sentir a crise de 2008, que não passaria de uma “marolinha”. Qual contrato, qual pacto firmado para essa “marolinha” acontecer? Quem dúvida que Belo Monte foi uma das cláusulas para tal? Que o governo não negociou junto aos credores aquela parte da Amazônia? Afinal, há quantos anos não se previa a venda da Amazônia para os estrangeiros? E como o Brasil conseguiu superar o Reino Unido no ranking econômico mundial? Lembrando que nas décadas passadas estava entre os países subdesenvolvidos. Talvez os economistas, sociólogos e cientistas políticos possam esclarecer esta questão. Basta o a nação brasileira se interessar um pouco mais com a realidade que vive.
O Projeto Vênus é mais um que chega para tentar acordar todos os que estão dormindo. Um de seus objetivos é fazer uma chamada de consciência na população referente às riquezas naturais. Todos são donos e não uma minoria que está no ranking da revista Forbes.Não é uma forma de Renascimento, de Revolução Francesa. É o despertar mais esperado de todos os tempos. É vislumbrar finalmente a claridade solar, abandonando a escuridão da caverna milenar. Abrir mão da ignorância e abraçar o conhecimento. Abandonar a mídia precária de informações límpidas e as novelas que engessam a razão dos inocentes, que param na frente de uma TV para descobrirem quem matou quem. E dizer sim, aos livros e todo assunto que engrandece o ser humano.
O mundo ideal com certeza existe, mas cabe a humanidade saber procurá-lo dentro do mais recôndido espaço do subcosciente social e pessoal e estar disposto a transformar a história humana, sem um mártir para tal, mas vários mártires, vários idealistas e vários trabalhadores de carne e osso loucos para se libertarem dos grilhões das dívidas monetárias.

Análise - Zeidgeist Addendum - Início


"Você quer saber o que ela é?É o mundo colocado diante de seus olhos para que não veja a verdade". 

A metáfora escrita por Platão no livro VII de A República intitulada Alegoria da Caverna nunca deixou de ser real. Por mais que muitos a chamem de mito.
Seres humanos subjugados pelo próprio ser humano. Uma manipulação que perdura e ultrapassa a barreira do tempo. Porém, com uma diferença: Os que estão no controle, são e sempre serão os detentores da força e controladores da economia mundial.
Um ser humano que só veio pregar o amor, como Jesus de Nazaré, foi crucificado pelos imperadores romanos, somente pelo fato de estar saindo dos parâmetros da época. No entanto, grandes impérios, sejam eles primitivos ou não, tendem a cair a exemplo disso temos o Império Romano do Ocidente. O que adiantou período de tanta batalha e escravidão, para que os governantes fossem engolidos por sua própria ambição?
Na baixa Idade Média há outro registro de sistema falível, aquele onde o Clero explorava e escravizava seus fiéis, fazendo-os crer que, a desobediência aos dogmas eram pecados irreparáveis. Promovendo guerras santas, inquisição e tantas outras barbáries sociais e econômicas, a Igreja era e ainda é uma potência financeira. Em alguns países continua sendo formadora de opinião.
A passagem da Idade Média para Idade Moderna surgiu com o Sistema Capitalista, o dinheiro, a moeda, a economia, trouxe para a história da humanidade outra forma de domínio, o financeiro. Na Idade Moderna houve o período do Renascimento. O nome bem sugestivo deixou alguma contribuição histórica, porém a ignorância humana persistiu. Nesta época o Humanismo foi um ponto relevante, sendo que, estava voltado ao Racionalismo. Mas não adiantou muito lançar idéias racionais numa sociedade que lutava pela sobrevivência.
Entre os governantes da época foi criado um código de ética, onde toda ambição e ganância estariam sendo mascaradas pela “moral e bons costumes”. É o que deixa claro na obra de Nicolau Maquiavel intitulado “O Príncipe”. Que serviu praticamente como uma manual para políticos e governantes. Na realidade, serve até hoje para pessoas que possuem interesse pela vida política. O que fica claro é que os poderosos de todas as épocas só mudavam de fantasias e máscaras como em uma roda viva interminável.  
Assim como os opressores que nunca abdicaram seus tronos, os mártires nunca deixaram de existir com a mesma ideologia: Resgatar a sociedade.
São tantos os exemplos, um deles é Nicolau Copérnico e sua teoria Heliocêntrica. Como ousou ir contra a teoria vigente da época, a Geocêntrica? Bastou afirmar aquilo que iria contra a crença da época para que fosse morto.  Ou seja, o sistema, engolindo mais um que tentava resgatar o povo da caverna. Este mesmo sistema que passou por cima de Copérnico foi o que conseguiu corromper Galileu, fazendo-o negar sua teoria que comprovava que Heliocentrismo estava correto. Galileu Galilei negou para não ser morto. Ou seja, o sistema conseguiu corrompê-lo, alegando atentar contra sua vida. E quantos Copérnicos e Galileus foram contra os poderosos de sua época ao longo da história da humanidade?
O fim da Idade Moderna e o inicio da Idade Contemporânea ocorreu diante uma das maiores revoluções da humanidade, a Revolução Francesa, acabou por completo a servidão e os direitos feudais, foi uma revolução causada pela crise financeira da época. O domínio da alta burguesia em cima do terceiro Estado francês era notório. O Terceiro Estado era chamada a classe que consistia em burgueses, camponeses e os “san cullotes”. Diante do caos Francês da época era necessário que o antigo sistema fosse exterminado. Por conta dessas mudanças, importantes Iluministas criaram um novo conceito jurídico-social, Voltaire, John Locke, Montesquieu e Kant foram os responsáveis. No fundo, o objetivo desses pensadores era incitar a razão, o Racionalismo do Renascimento deveria atingir o maior número de pessoas, isso seria necessário para incitar à guerra, a revolta e a derrocada de um reino, de um sistema econômico fracassado.
A Revolução Francesa é repleta de nuances reformadora, que ao final, conseguiu atingir parte de seus objetivos, mas que por si só não foi tão libertadora, pois a venda pode ter sido tirada, mas a cegueira da ignorância persistia.
O domínio financeiro reinava incólume.
O sistema capitalista estava crescente em todos os setores, tornou-se mais forte com o advento das máquinas e o aumento do desemprego, na Revolução Industrial, pois desde então, a mão de obra foi substituída pela tecnologia da época.
Observando minuciosamente a divisão histórica da humanidade, percebe-se que em todas elas o sistema econômico estava presente nos principais acontecimentos sociais e políticos.
Os Estados Unidos da América tornou-se ao longo do tempo detentor de um poder econômico tão majestoso, que poder ser chamado de Império do Capitalismo. Tornou o ditador do sistema econômico de vários países, desde a queda do Socialismo e o fim da Guerra Fria.
Quantas pessoas conhecem a estória dos assassinos econômicos? Aqueles que estavam por trás de líderes de governo que não abdicavam da mesma idéia Norte Americana e eram exterminados ou corrompidos, para deixar a humanidade na cegueira de tantos anos, séculos e milênios. Afinal, ninguém jamais teve forças contra o verdadeiro dono do mundo...
(continua)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Quanto mais, melhor!


"E ainda vou construir uma escada de livros para chegar ao topo do conhecimento" Lílian Fernandes

Não sei se é real, mas lembro que na minha infância em Belém ouvi a estória de um vizinho que havia ficado doente de tanto estudar. Desde quando estudo vira uma patologia? Se assim o fosse, tantos gênios e tantos professores que conheço estariam dando aula em um hospício. Acredito que meu caminho seja o mesmo (risos).
Diante de uns fatos que ocorreram recentemente em minha vida percebi que o momento propício para adquirir mais conhecimento é agora! Inclui uma matéria online neste semestre, Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe é aquela matéria que digo que é o retrato da vida de um bom profissional. O tema de hoje foi Motivação. Será que as empresas preocupam-se realmente em ter um profissional motivado? Se sim, o que fazem para tal? Se não, por que não despertam para essa realidade? Quantas empresas conheci que possuíam o motivação como uma de suas qualidades? Nenhuma! Conheço inúmeros trabalhadores que se maldizem quando abrem os olhos, sabendo que mais um dia de trabalho inicia-se. E outros tantos que na segunda feira torcem para que chegue logo sexta feira para irem logo para casa. E não acredito que seja por preguiça. Talvez seja pelo cansaço e o tédio da rotina administrativa diária.
E o que motiva os profissionais liberais já que não possuem uma empresa, uma rotina administrativa ou um chefe para lhe cobrar resultados? O que motiva os advogados? Digo, aqueles que estão atuando na área, que estão defendendo os interesses de um cliente e que fazem dos Fóruns e Tribunais seus escritórios móveis? Acredito que uma das coisas que os motive é o desafio de vencer seus próprios limites. Muitos querem ganhar status, dinheiro, comprar dois carros por ano, mas acredito que outros, querem atingir um grau de maturidade pessoal e profissional. A motivação estar no querer aprender no dia a dia. Aprender a ouvir, aprender a ser humilde. Sim, a área jurídica não necessita apenas de humildade, mas de humanidade. E para isso a força motriz chamasse: Automotivação. Motivar-se é a inópia do saber é lembrar-se sempre do: Eu sei que nada sei. Essa frase não devia ser esquecida jamais. Pois, o profissional, seja ele de qual área for, que acreditar que sabe de tudo é aquele que facilmente ficará para trás.
Quero continuar no anseio de conhecer, de aprimorar meu lado humano, para que somente assim, tenha um diferencial no meio que escolhi.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Negócios são negócios


Todos compreendem a necessidade do Direito Civil no cerne social, no entanto, poucos sabem que dentro do Direito Civil existem ramos bem definidos.
Um destes ramos chama-se Direito Civil das Obrigações.
Tendo em vista que os acordos sociais fazem parte do contexto histórico da humanidade desde a Roma Antiga, fica fácil entender que diante destes acordos firmavam-se obrigações entre as partes. Afinal, como garantir que o contrato fosse cumprido?
Antes de entender quais são estas obrigações previstas no Código Civil Brasileiro é essencial o conhecimento de suas noções iniciais. De acordo com Clóvis Bevilacqua, o direito das obrigações consiste num complexo de normas que regem as relações jurídicas de ordem patrimonial, que têm por objeto prestações de um sujeito para o outro.
Podem-se sublinhar duas peculiaridades dentro das Obrigações: São elas, Obrigações de Dar e Obrigações de Fazer.
Para que aja a Obrigação de Dar, deve-se existir a tradição, mas o que seria essa tradição jurídica? Simplesmente, a entrega de alguma coisa para o devedor. Diante deste conceito essa mesma obrigação também é dividida em: Dar a coisa certa, Dar a coisa incerta e restituir.
ü  Restituir: É a devolução de coisa alheia.
Ex: Restituição do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte feito pela Receita Federal, onde o sujeito passivo de valores recolhidos indevidamente. Onde somente serão restituídos valores que não tenham sido alcançados pela prescrição.
ü  Dar a coisa incerta: Consiste em um objeto onde deve ser indicado pelo gênero e pela quantidade. É incerto, mas determinável.
Alguns doutrinadores utilizam-se do termo, espécie.
Exemplo: Maria deve entregar 10 calças jeans para Lourdes. Não fica especificada a cor, o manequim e nem a fábrica, podendo Maria entregar calças das lojas de departamentos como C&A, Riachuelo, ou de lojas de grife, Ellus, M.Officer, de qualquer cor e manequim.

ü  Dar a coisa certa: O devedor deve entregar o objeto determinado no contrato.
Exemplo: No contrato firmado por A e B, A ficou de entregar um quadro de Picasso para B, sendo que o B não aceitará receber um quadro de Leonardo da Vinci.
Outra espécie de obrigação é a Obrigação de fazer, onde esta consiste em: Prática de um determinado ato do devedor que irá beneficiar o credor. Envolve uma atividade humana.
Ex: Quando uma editora firma contrato com um escritor para determinada obra literária dentro de um prazo e o mesmo decide não escrever tal obra por falta de inspiração e não faz no tempo previsto.
Tendo em vista todos esses conceitos está claro que a diferença entre obrigação de dar e obrigação de fazer, está em: Obrigação de dar: Entrega de um objeto e Obrigação de Fazer: Um ato ou confecção de uma coisa.
Ainda existem espécies da Obrigação de fazer que são:
ü  De fazer de natureza infungível: CC Art. 247: Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível.

ü  De fazer de natureza fungível: Onde neste caso, é aceitável uma terceira pessoa  para execução de uma determinada atividade. O CC. Art. 249 deixa claro que: Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor,havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Parágrafo único - Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.

Observa-se que um contrato jurídico não é tão simples como algumas pessoas julgam. Existe muitos conceitos essenciais ao sucesso daquilo que foi determinado entre as partes e o não cumprimento de qualquer uma dessas requer muita atenção do operador jurídico, pois somente assim, o contrato firmado atingirá seu objetivo.



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A vida é feita de escolhas e de paciência


Esses dias me surpreendi com o distúrbio de sentimentos ao qual fui submetida. Tantas coisas aconteceram na minha vida que fiquei  perdida.
Havia prometido que esse blog seria considerações e experiências da minha vida acadêmica, mas ás vezes separar estas considerações da vida pessoal é absolutamente impossível.
Cheguei a conclusão que necessito ter paciência e aguardar o tempo necessário de nascer finalmente no meio jurídico.
Sim, estou cheia de anseios primários! Que vontade de agarrar processos, de ajudar pessoas, de trabalhar diretamente com a Lei.
Como fazer isso no segundo semestre? Não faço a mínima ideia. A única coisa que sei é que devo permanecer tranquila e focada. Antes de estagiar, de trabalhar na área, tenho que me esforçar nos estudos. Afinal, bom aluno é um bom profissional. Então pra quê sair deste foco?
Sei que essa ansiedade é natural na maioria dos alunos responsáveis e dedicados. Mas cheguei a conclusão que é um sentimento que só faz atrapalhar o aprendizado. Sair do foco não é o mais sensato a se fazer.
Estou tentando não me abalar com os reveses diários e continuar tranquila e calma, fazendo meu papel de estudante. Acredito que essa dedicação não levará muito tempo para ser bem recompensada e reconhecida.
Estudar sempre é a melhor escolha a se fazer e a paciência é a qualidade essencial para o sucesso.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

2012.1

FELIZ 2012.1!
E neste semestre já não sou caloura, muito menos formanda, sou uma acadêmica, uma futura operadora de direito.
O semestre começou cedo pois fui atrás de conhecer um pouquinho da área trabalhista, previdenciária e tributária, fazendo um curso de educação continuada na Universidade de Fortaleza, Unifor. Confesso que, valeu à pena pelo fato de me fazer sair da escuridão da ignorância.Talvez agora possa dizer que não sou mais leiga em relação à folha de pagamento, iss, irrf, e tantas outras siglas.
Esse semestre estou achando os professores mais rígidos. Dizem que é exigência da faculdade. Acredito que isso seja benéfico. Pois o que vale os professores passarem conteúdo para alunos incapazes e descomprometidos e aprová-los? Parece que aconteceu isso no semestre passado. Os mestres aprovando sem critério nenhum.
Porém, continuo achando que, a exigência maior deve ser feita no vestibular. Pois é aí a primeira impressão que a faculdade terá do aluno.
Continuo insistindo na ideia de dar um crédito para metodologia de ensino que a faculdade pretende utilizar.
Hoje ainda encontro muitos alunos insatisfeitos, mas continuo esperançosa e enxergando muitas mudanças positivas pela frente.
Observo pelo quadro docente que está melhorando a cada semestre. Por falar em semestre, meus professores deste semestre são tão bons como os do primeiro semestre. Mas, eles que me desculpem, meus professores queridos e preferidos serão sempre os do primeiro semestre. E olha que ainda tem 8 semestre pela frente. Mas, tenho a consciência de que Dirceu, Fabiana, Ana Valesca, Pollyana e Márcia, irão permanecer nas minhas melhores lembranças de caloura, pelo fato deles terem sido responsáveis e terem feito parte deste momento de descoberta pessoal e profissional. Nunca hei de esquecer o que cada um falou para mim no primeiro dia de aula.
Neste semestre noto que os professores são um pouco mais frios, mas tão competentes quanto.
O que falar da aula de Direito Penal? Com certeza estou pra conhecer um professor que consiga deixar a aula tão leve, também passamos a aula toda rindo! Aprendemos sem querer, de forma leve e  despretensiosa. E isso eu chamo de arte de ensinar! Professor de verdade é aquele que faz o aluno aprender sutilmente e sem perceber.Mas claro, o aprendizado só se completa quando o aluno se dispõem a estudar. Sem estudo o aprendizado se torna superficial e rasteiro.
Me preocupo com o fato de não ter um tempo real para estudar. Quero muito continuar acima da média. Mas com excesso de trabalho e falta de tempo, não sei se vou conseguir organizar o estudo.
Sendo assim, irei iniciando as aulas de forma sorrateira e tímida, até achar a melhor fórmula para conciliar minha agenda cheia.
O que me deixa mais feliz é a esperança de um MARAVILHOSO semestre.
E que chegue 2012 na velocidade de um raio.
E que o estudo se torne não uma tortura, mas um enorme prazer.